A ex-lenda do Real Madrid e do Brasil, Roberto Carlos, falou recentemente sobre as experiências marcantes e a camaradagem única que caracterizaram sua passagem pelo clube madrilenho. Numa revelação sincera, Carlos detalhou o estilo de vida inusitado dos jogadores dentro e fora do campo de futebol, mostrando um lado do futebol profissional que vai além das narrativas habituais.
Olhando para trás, para aqueles anos passados, com uma mistura de nostalgia e admiração, Carlos admira a capacidade dos jogadores em conciliar as suas agendas ocupadas.
“Olhando para trás, não posso deixar de me perguntar como conseguimos tudo isso”, reflete.
“Foi pura loucura no melhor sentido. Depois de cada jogo, jatos particulares nos esperavam, levando-nos a diversos destinos. Reunimo-nos num terminal isolado do aeroporto de Madrid e cada jogador seguiu na sua direção. Beckham reuniu-se num terminal isolado no aeroporto de Madrid e cada jogador seguiu na sua própria direção. fomos para um lado, Figo e Zidane foram para o outro, e Ronaldo e eu fizemos nossas próprias travessuras. E ainda assim, apesar do turbilhão emocionante, sempre tivemos que retornar ao campo de treinamento no dia seguinte.”
A extravagância do seu estilo de vida ia além do futebol. Carlos revela sua paixão pelas corridas de Fórmula 1, expressando seu desejo ardente de que as partidas sejam disputadas aos sábados. Isso lhe daria a oportunidade de satisfazer sua paixão pelos esportes de velocidade participando de corridas aos domingos. “Eu rezaria pelo jogo de sábado”, admite Carlos, com os olhos brilhando de entusiasmo.
“Dessa forma eu poderia entrar em um avião e mergulhar na emoção das corridas de Fórmula 1. Jatos particulares eram comuns; era um reino de riqueza e aventura.”
Em meio ao brilho e ao glamour, um forte vínculo se destacou: a amizade entre Carlos e seu compatriota Ronaldo. O vínculo entre eles floresceu desde o primeiro encontro em 1993 e se estendeu além do campo de futebol.
“Tornamo-nos inseparáveis”, reflete Carlos com um sorriso nos lábios. “Durante toda a nossa passagem pelo Real Madrid, moramos juntos no mesmo quarto. Na verdade, eu dormia ao lado dele com mais frequência do que ao lado da minha esposa. Nossa conexão foi além de apenas sermos companheiros de equipe; Éramos irmãos, parceiros no crime.”